Faça a vontade de Deus enquanto há tempo!

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No Novo Testamento, no livro de Atos, lemos a respeito de um jovem chamado Estevão. Assim que Jesus morreu e ressuscitou, os apóstolos começaram a evangelizar o mundo e nomearam Estêvão como diácono da igreja. Ele era muito usado por Deus e pregava o Evangelho com muita ousadia. No entanto, os líderes religiosos da época estavam furiosos com todos aqueles que insistiam em falar de Jesus e daquilo que Ele podia fazer na vida das pessoas.

Então chamaram Estêvão para depor no Sinédrio - um tribunal onde podia se decidir sobre a vida e a morte de qualquer pessoa em Jerusalém. Aquele jovem poderia ter evitado a perseguição contra ele, pois tinha uma vida inteira pela frente. Mas ele não abriu da sua fé em Cristo e ainda enxergou uma oportunidade de pregar o evangelho. Veja o que a Bíblia diz:

“Estêvão, homem cheio da graça e do poder de Deus, realizava grandes maravilhas e sinais entre o povo. Contudo, levantou-se oposição dos membros da chamada Sinagoga dos Libertos, dos judeus de Cirene e de Alexandria, bem como das províncias da Cilícia e da Ásia. Esses homens começaram a discutir com Estêvão, mas não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava” (Atos 6:8-10).

Um moço tão novo, mas tão cheio de Deus, causou muita revolta entre aqueles que se achavam os “donos da verdade”. Com isso inventaram mentiras contra ele e apresentaram falsas testemunhas. E quando perguntaram a Estêvão se as acusações eram falsas, ele não se defendeu, mas mostrou nas Escrituras que todos ali eram rebeldes e desobedientes a Deus, pois haviam matado o Salvador Jesus Cristo, assim como os seus antepassados mataram os profetas que anunciaram a Sua vinda. Naquela hora eles ficaram com tanta raiva que apedrejaram Estêvão até a morte, fazendo dele o primeiro mártir da Igreja. Em seguida, as testemunhas deixaram suas roupas aos pés de um homem chamado Saulo.

Sim, a vida de Estêvão foi muito curta, mas teve um papel fundamental para a conversão de Saulo, que hoje conhecemos como apóstolo Paulo!

Quando um jovem morre, nós sempre achamos que ele não conseguiu atingir todo o seu potencial. Isso acontece porque todos nós queremos ter uma vida longa, cheia de sonhos para realizar. Mas quem pode dizer quanto tempo é suficiente? Só Deus sabe disso. Eu não sei quantos anos ainda você e eu viveremos nesta terra, pois não decidimos quando será o nosso último dia. Mas todos nós escolhemos o que fazer com esse pequeno intervalo entre o nascimento e a morte. Por isso reflita: você tem desperdiçado o seu tempo com coisas inúteis ou tem buscado viver com Cristo e fazer o bem para as pessoas?

A escolha está em suas mãos, então tome a atitude de colocar sua vida nas mãos do Senhor e diga a Ele que quer fazer a vontade dEle à partir de hoje. Essa é a melhor decisão que alguém pode tomar na vida!