5 fatos curiosos sobre o filme cristão mais impactante de todos
por: Antonio Júnior
ASSISTA NO YOUTUBE ► 5 curiosidades sobre o filme cristão A Paixão de Cristo
Filmes retratando a vida de Jesus não são novidade. Eles existem desde a época do cinema mudo. Porém, de todos eles, nenhum parece tão real e é tão chocante quanto A Paixão de Cristo, filme produzido pelo diretor norte-americano Mel Gibson, no ano de 2004. Nele, o criador mostra as últimas 12 horas de vida de Jesus aqui na Terra, do momento em que ele vai orar no Monte das Oliveiras até a morte na cruz, passando pela traição de Judas, a negação de Pedro, o julgamento, a flagelação e o caminho até o Gólgota.
E esse filme foi tão marcante na vida das pessoas que o assistiram que muitos afirmam que decidiram entregar a vida para Jesus depois de assisti-lo. Eu mesmo conheço irmãos que decidiram voltar para o caminho de Deus depois de verem a história do Filho de Deus sendo contada por Mel Gibson no cinema.
Por isso, neste vídeo eu vou mostrar para você alguns fatos muito curiosos, interessantes e até sobrenaturais a respeito do filme A Paixão de Cristo.
1) Mel Gibson valorizou o sacrifício de Cristo por nós
O maior diferencial do filme A Paixão de Cristo para os outros que retratam a vida de Jesus é, sem sombra de dúvidas, o seu realismo. A violência com que o Filho de Deus é agredido pelos soldados romanos é brutal e chocante. Tanto é que há milhares de relatos pelo mundo de pessoas que deixaram o cinema antes de o filme terminar porque não conseguiram ver aquelas cenas. Em alguns países, por exemplo, A Paixão de Cristo foi censurado e, em outros, só pôde ser visto por maiores de 18 anos.
Porém, bem diferente do que acontece na grande maioria dos filmes, toda aquela violência não é gratuita. O diretor queria nos mostrar que cada pecado da humanidade, por menor que fosse, era para o Senhor como uma chicotada, um espinho da coroa ou uma martelada nos cravos que pregaram o corpo de Jesus na cruz.
Porém, a mensagem do filme não é de ódio, mas sim de amor. E Mel Gibson fez questão de nos mostrar isso também, ao mostrar Jesus pedindo ao Pai para perdoar aqueles homens que estavam O ferindo. Além disso, diversas cenas marcantes do ministério de Cristo são apresentadas, como partes da Última Ceia, o julgamento de Maria Madalena e do Sermão da Montanha - onde Jesus diz que devemos amar os nossos inimigos.
2) A escolha do ator que interpretaria Jesus
Certo dia, Mel Gibson entrou em contato com Jim Caviezel e perguntou se ele gostaria de representar o Filho de Deus em seu filme. O ator ficou surpreso com o convite, porque seus empresários não sabiam dessa possibilidade e Mel Gibson e ele jamais haviam conversado antes. Se essa surpresa já não fosse suficiente, ainda ficaria mais interessante o fato de Jim estar na época com seus 33 anos, idade em que Jesus foi crucificado. Seria coincidência?
Mel Gibson não acredita nisso e chegou a mencionar uma frase dita pelo próprio Jesus que está registrada em João 13, que diz assim:
“Você não compreende agora o que estou lhe fazendo; mais tarde, porém, entenderá". (João 13:7)
E, daqui a pouco, nós veremos que Mel Gibson estava certo. Não foi ele quem escolheu aquele ator para fazer o seu filme, mas sim o Espírito Santo de Deus. Mas, antes, vamos para o terceiro fato:
3) O filme A Paixão de Cristo converteu atores
Depois que o filme foi gravado e lançado nos cinemas, a maioria dos atores que participaram da produção de “Paixão de Cristo” declarou que suas vidas foram transformadas e que Deus havia tocado em seus corações de uma forma muito especial. Porém, um dos mais impactados pelo poder de Cristo foi, curiosamente, a pessoa que interpretou um dos piores papéis da história: de Barrabás.
Pietro Sarubbi é um ator italiano que não se importava muito com sua religiosidade, não era nenhum exemplo de cristão. Aliás, muito pelo contrário. Ao saber que havia sido convidado para um papel num filme dirigido por Mel Gibson, ele imaginou se tratar de um filme de ação. Ao saber que se tratava da vida de Jesus, especificamente dos seus últimos momentos antes da crucificação, torceu para que fosse então um dos discípulos, não exatamente pelo desafio da personagem, mas sim porque o cachê seria mais alto. Mas também não era isso...
Mel Gibson ofereceu a ele o papel de Barrabás. Um conhecido assassino e louco, que atormentava toda a região de Jerusalém. Ao passar mais informações de como imaginava o personagem Barrabás, Mel Gibson disse a Pietro que ele deveria ser como um animal que por muito tempo foi torturado e levado ao limite. E que ele o escolheu para o papel, pois achava que Pietro era capaz de transmitir apenas com seu olhar a fúria de um animal e ao mesmo tempo, a alma de um homem bom.
Aquele parecia um papel pequeno, mas teve grande significado para Pietro. Barrabás aparece numa única cena. É a clássica passagem da Bíblia em que Pôncio Pilatos pede aos judeus que escolham entre libertar Jesus ou Barrabás. De um lado, como eu disse, um assassino e louco, e do outro, aquele que dizia ser o Messias.
Como sabemos, o povo é influenciado pelo diabo a escolher pela libertação de Barrabás e naquela cena, ao ser solto, o ator cruza o seu olhar com o de seu colega de cena, que interpretava Jesus. E quando ele olhou nos olhos dele, a vida de Pietro mudou para sempre porque, segundo ele conta, naquele momento ele sentiu a presença do próprio Jesus. Foi um olhar de ternura, apesar de estar muito ferido; um olhar que não tinha raiva ou ressentimento, apenas a misericórdia e o amor.
Desde aquele dia, Pietro Sarubbi diz que nasceu de novo e até lançou um livro com o título: “De Barrabás a Jesus, convertido por um olhar”. No livro, Pietro conta detalhes de como sua vida mudou depois daquela cena em A Paixão de Cristo e de como sua fé no Senhor conduz a sua vida. Além disso ele diz: “Barrabás é o homem que Jesus salvou da cruz, e na verdade ele representa toda a humanidade”.
4) O chamado do homem que interpretou Jesus
Como já vimos, A Paixão de Cristo é marcado por inúmeras cenas de violência extrema. E se engana quem acha que tudo era encenação. Muitas vezes, o ator Jim Caviezel se machucou de verdade durante as gravações. Ao longo da filmagem Jim deslocou seu ombro, caiu com a cruz em cima de sua cabeça, teve dores muito fortes. Uma das chicotadas recebidas por um soldado romano, inclusive, provocou um corte de 35 centímetros em suas costas. Além disso, ele emagreceu quase 15 quilos, ficou doente, teve pneumonia, hipotermia, enxaqueca, tinha dificuldade para respirar e nas cenas finais seu corpo foi atingido por um raio. A equipe médica chegou a avisar Mel Gibson que a situação era preocupante, que Jim poderia morrer.
Então, Mel Gibson decidiu que interromperia as gravações, porém, Jim não deixou e disse que tudo o que estava acontecendo era entre ele e Deus e que se ele tivesse que morrer para terminar aquele filme, não teria sido em vão, pois nada seria melhor para ele do que dar a vida para que o nome de Cristo fosse levado às multidões e glorificado.
O ator sentia que era necessário passar por tudo aquilo para entregar a melhor performance, como se estivesse tendo a oportunidade de sentir um pouco do que Cristo sofreu e poder transmitir isso às pessoas. Ele também sabia que Satanás tentava evitar que as gravações prosseguissem, porque o filme causaria um grande impacto no mundo.
Resumindo: Jim havia percebido que A Paixão de Cristo não era mais um filme em sua carreira, era na verdade, o seu chamado.
Para fazer o filme, o ator aprendeu a falar aramaico, latim e hebraico. Depois do filme ele passou a fazer palestras levando a Palavra de Deus para muitas pessoas. Em uma de suas palestras ele comenta a questão da violência no filme. Veja o que ele disse:
“O que é incrível é que todos querem a ressurreição, mas ninguém quer o sofrimento. Porém, pode-se obter uma medalha de ouro sem sofrimento? Quando um atleta tem a medalha de ouro em seu peito, vendo a bandeira de seu país sendo hasteada, ele chora porque se lembra do sacrifício que foi chegar até ali, das suas dores, da sua família, do seu povo, e ele entende que tudo valeu a pena!"
O ator que viveu Jesus Cristo no cinema também disse que não devemos condenar apenas o Império Romano, cujos guardas torturaram Jesus, mas nos lembrarmos que Cristo foi negado pelo Seu próprio povo.
E é exatamente essa reflexão que eu gostaria que você fizesse agora, meu irmão e minha irmã: Quantas vezes traímos ou negamos a Cristo? Quantas vezes todos nós colocamos Cristo em segundo plano? Nós pecamos e O traímos mesmo sendo cristãos. Mas Jesus continua nos incentivando a nos levantar, tentar de novo e nunca desistir. É essa é a graça e misericórdia que Ele nos oferece todos os dias!
5) A segunda parte do filme será lançada
Em entrevistas recentes, o diretor Mel Gibson confirmou que já está produzindo a continuação de A Paixão de Cristo, que se chamará A Ressurreição. Essa nova produção trará o fechamento do ciclo da mensagem, que é a vitória de Cristo sobre a morte. Não há muitos detalhes sobre esse novo filme, porém, mesmo sem as cenas violentas, eu não creio que ele será menos impactante, afinal de contas, estamos falando da vida e da ressurreição de Jesus Cristo, filho de Deus!
Conclusão
O filme A Paixão de Cristo traz sim cenas fortíssimas, e entendo perfeitamente as pessoas que não conseguiram assisti-lo até o final. Mas, mesmo assim, eu acredito que ele é um filme muito necessário a todos que acreditam no que a Bíblia diz sobre Jesus. Ele morreu por nós, meus irmãos. E a verdade é que foi de forma cruel e lenta, como o filme mostra.
Assistir A Paixão de Cristo nos faz ficar mais sensíveis ao que Deus fez por nós ao entregar Seu único filho para morrer em nosso lugar. É por isso que a Bíblia diz:
“Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus.” (João 3:16-18)